Nossas
escolas insistem em ensinar o Evolucionismo como um fato indiscutível.
Desde as primeiras séries de nossos estudos vimos sendo
familiarizados com uma explicação – no mínimo
estranha – sobre a origem da vida: a teoria da evolução
de Charles Darwin, soberana nos manuais de colégio.
No entanto, um grande número de escolas norte-americanas
está excluindo de seus currículos o ensino do
darwinismo. O motivo? Um fato certamente de pouca importância
– e talvez por isso nunca seja mencionado no Brasil – : a evolução
das espécies jamais foi provada cientificamente.
Paleontologia: faltam evidências
São extraordinárias as falhas e incongruências
da teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime
entre os pesquisadores, pois carece de métodos científicos
e vem sendo desmentida por vários ramos da ciência.
A paleontologia é atualmente o principal argumento contra
tal teoria.
Observando o documento fóssil, fica claro a existência
de uma sucessão hierárquica das formas de vida
ao longo do tempo. Quanto mais antigos os estratos fósseis,
mais inferiores são as espécies da escala biológica.
Esse aumento da complexidade das formas de vida no decorrer
da história é bastante utilizado pelos evolucionístas
como uma argumento a favor de suas hipóteses. Coloca-se
esses animais em seqüência e tem-se a impressão
de que uns descendem dos outros, como se constituíssem
um filão genealógico, desde as formas de vida
mais simples, até as atuais.
Mas há um problema que não pode ser ignorado:
se a evolução de uma ameba, ao longo da história,
deu-se de modo a resultar em seres mais complexos até
chegarmos à vastidão infindável de organismos
que temos hoje, então seria imprescindível que
tenham existido milhares de formas de transição
dos seres, passando de uma espécie até se tornarem
outra, sucessivamente.
No que dependesse de Darwin seria assim. Entretanto, nunca foram
encontrados esses animais de transição ¾
os elos perdidos ¾ entre as espécies.
Essa descontinuidade no registro fóssil é tão
contundente para o evolucionismo, que o próprio Darwin
afirmou que “talvez fosse a objeção mais óbvia
e mais séria” à sua teoria. A confirmação
da hipótese evolucionista ficou condicionada ao encontro
dos elos perdidos. Mas passaram-se dois séculos e ainda
continuam perdidos.
Quando vemos o aparecimento de novidades evolutivas, ou seja,
o aparecimento de novos grupos de plantas e animais, isso ocorre
como um estrondo, isto é abruptamente. Não há
evidências de que haja ligações entre esses
novos grupos e seus antecessores. Até porque, em alguns
casos, esses animais estão separados por grandes intervalos
de até mais de 100 milhões de anos.
O Dr. G. Sermont, especialista em genética dos microorganismos,
diretor da Escola Internacional de Genética Geral e professor
da Universidade de Peruggia e R. Fondi, professor de paleontologia
da Universidade de Siena, no livro Dopo Darwin. Critica all’
evoluzionismo, afirmam nesse sentido que: “é se constrangido
a reconhecer que os fósseis não dão mostras
de fenômeno evolutivo nenhum... Cada vez que se estuda
uma categoria qualquer de organismos e se acompanha sua história
paleontológica... acaba-se sempre, mais cedo ou mais
tarde, por encontrar uma Repentina interrupção
exatamente no ponto onde ¾ segundo a hipótese
evolucionista ¾ deveríamos ter a conexão
genealógica com uma cepa progenitora mais primitiva.
A partir do momento em que isso acontece, sempre e sistematicamente,
este fato não pode ser interpretado como algo secundário,
antes deve ser considerado como um fenômeno primordial
da natureza.”
O exemplo mais gritante de descontinuidade no registro fóssil
é o que encontramos na passagem do Pré-Cambriano
(primeira era geológica), para o Cambriano. No primeiro
encontramos uma certa variedade de microorganismos: bactérias,
algas azuis etc. Já no Cambriano, repentinamente, o que
surge é uma infinidade de invertebrados, muito complexos:
ouriços-do-mar, crustáceos, medusas, moluscos...
Esse fenômeno é tão extraordinário
que ficou conhecido como “explosão cambriana”.
Ora, se a evolução fosse uma realidade, o surgimento
dessa vasta gama de espécies do Cambriano deveria imprescindivelmente
estar precedida de uma série de formas de transição
entre os seres unicelulares do Pré-Cambriano e os invertebrados
do Cambriano. Nunca foi encontrado nada no registro fóssil.
Esse é, aliás, um ponto que nenhum evolucionista
ignora.
Outro fato é que os organismos sempre permanecem os mesmos,
desde quando surgem, até a sua extinção
e quando muito, apresentam variações dentro da
própria espécie.
Ainda mesmo que um animal apresentasse características
de dois grupos diferentes, não poderia ser tratado como
um elo real enquanto os demais estágios intermediários
não fossem descobertos.
A riqueza das informações fósseis vem servindo
contra os postulados evolucionístas. Várias hipóteses
de seqüências evolutivas foram descartadas ou modificadas,
por se tratarem de alterações no registro fóssil
(tal como a evolução do cavalo na América
do Norte).
O próprio pai da paleontologia, o Barão de Couvier,
vislumbrou, nessa sucessão hierárquica do dos
seres vivos, ao invés de uma evolução,
uma confirmação da idéia bíblica
da criação sucessiva. As grandes durações
da história geológica, que à primeira vista
parecem favorecer as especulações dos evolucionístas,
fornecem, muito pelo contrário, objeções.
Cabe lembrar que Santo Agostinho, analisando a criação
em seis dias no Gênesis, tem o cuidado de não interpretar
dia como intervalo de 24 horas. O Santo Doutor interpreta dia
como sendo luz, e luz dos anjos testemunhando a criação
de Deus. Os seis dias falam de uma ordem na criação,
e não propriamente de uma medida de tempo.
O mistério dos fósseis vivos.
Outra objeção à filogênese (evolução
genealógica) é apresentada pelos fósseis
vivos. Qual a razão que levou várias espécies,
gêneros e famílias a atravessarem muitos “milhões
de anos” (nas contas dos evolucionistas, é claro), sem
sofrer o processo evolutivo que os evolucionístas gostariam
de encontrar?
O
celacanto é um peixe que aparece em estratos de 300 milhões
de anos atrás. Conhecem-se fósseis desse peixe
até em estratos do começo da era cenozóica,
isto é, até 60 milhões de anos atrás.
Pensava-se que o celacanto tivesse existido durante esse intervalo
de tempo de 240 milhões de anos. Acontece que de 1938
para cá, vários espécimes, vivos e saudáveis,
foram pescados no Oceano Índico.
Quer
dizer: esse peixe atravessou 300 milhões de anos até
nossos dias, enquanto que, de acordo com os evolucionístas,
ao longo dessa duração houve evoluções
de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis,
e répteis em mamíferos. (Obs: para o presente
estudo, utilizamos a contagem de tempo hipotética dos
evolucionistas. Sem que isso signifique uma adesão a
esses números que buscam justificar a evolução).
Os foraminíferos e radiolários são seres
unicelulares, cujas carapaças são responsáveis
por grandes espessuras nas rochas sedimentárias. Os foraminíferos
constituem uma das ordens biológicas que aparecem no
Pré-Cambriano e que existe até hoje. Vários
organismos se extinguiram ao longo do tempo que vai da era paleozóica
superior a nossos dias.
Também fato científico estranho à Teoria.
Porque esta faz remontar a origem dos animais pluricelulares
aos animais unicelulares. Como explicar, então, que os
foraminíferos e radiolários não se transformaram
em animais pluricelulares, ao longo de tão dilatada história
biológica? Grande mistério...
Seleção
Natural: mecanismo anti-evolução
Alguém poderia perguntar: e a seleção natural,
ocorre? Sim, ocorre. Mas não como Darwin a concebeu.
Vejamos o famoso exemplo das mariposas da Inglaterra. Inicialmente
elas tinham coloração clara. Acontece que a Revolução
Industrial trouxe grande emissão de poluentes e os troncos
das árvores ficaram mais escuros.
Decorrido algum tempo, as mariposas teriam “evoluído”,
tornando-se escuras.
Durante muito tempo, insistia-se que esse fosse um nítido
caso de evolução. Mas o advento da genética
mendeliana encarregou-se de negá-lo. Sabe-se hoje que,
qualquer mudança nas características de uma espécie
só ocorre por estar “contida” no seu material genético
e a variação dar-se-á nos limites da carga
genética dessa espécie, não passando disso.
É o que aconteceu com as mariposas inglesas.
Elas eram claras e tornaram-se escuras porque em seu conjunto
genético havia uma variação genética
para a cor escura. As mariposas continuavam e continuam sendo
mariposas. Assim como continuam a nascer mariposas claras.
Não houve, portanto, evolução. Na verdade,
a seleção natural ocorre para que os seres permaneçam
vivos em um meio ambiente cambiante. E à medida que possibilita
a predominância das características mais vantajosas
ou superiores em um determinado meio, torna os indivíduos
mais parecidos e não mais diferentes. Portanto, não
opera, uma diversificação. Ela trabalha como uma
força conservadora.
Ademais, se a evolução existisse realmente, a
seleção natural se encarregaria de barrar o seu
processo, pois os seus mecanismos de atuação são
antagônicos. Um ser vivo que desenvolvesse uma característica
nova (patas, asas, olhos...) não se beneficiaria enquanto
ela não estivesse absolutamente desenvolvida. Ao contrário,
seria prejudicial. Por que a seleção natural iria
favorecer um animal com um órgão em formação?
Essa característica nova, além de não cumprir
as funções da estrutura que a deu origem, ainda
não desempenha a sua própria função
porque ainda está em desenvolvimento.
Assim, pela teoria da evolução houve evoluções
de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis,
e répteis em mamíferos e aves. Ora, um peixe que
estivesse desenvolvendo características de anfíbios,
patas por exemplo, nem nadaria e nem se locomoveria com destreza
porque suas nadadeiras estariam se convertendo em patas. Pois
bem, a seleção natural se encarregaria de eliminá-lo,
por sua debilidade.
Golpe derradeiro: a genética
Quando ficou patente que a seleção natural por
si só era incapaz de explicar o processo evolutivo as
mutações foram escolhidas como uma tentativa de
salvar a teoria evolucionista.
As mutações constituem a única hipótese
potencialmente capaz de gerar uma característica nova.
Entretanto, elas não ocorrem para adaptar o organismo
ao ambiente e nem há condições de se saber
o gene a sofrer mutações. É um processo
absolutamente fortuito.
Erros de leitura do DNA – o que é realmente raríssimo
– causam as mutações. A mutação
só acontece se a alteração no DNA modificar
o organismo. Em geral, esses erros não provocam nenhum
resultado porque o código genético está
engendrado de modo tão formidável, que torna neutras
as mutações nocivas. Mas quando geram efeitos,
eles são sempre negativos.
Com efeito, não há registro de mutações
benéficas e a possibilidade delas existirem é
tão reduzida que pode ser descartada. Em seres humanos,
existem mais de 6 mil doenças genéticas catalogadas,
por exemplo, melanoma maligno, hemofilia, alzheimer, anemia
falciforme. Essas doenças – e grande parte das catalogadas
– foram localizadas nos genes correspondentes. Assim se todas
as mutações que as causaram fossem corrigidas,
teríamos uma espécie de homem perfeito. Esse é,
aliás, um indício de que esse homem perfeito tenha
existido, como é ensinado no Gênesis.
A genética, ao invés de corroborar a hipótese
evolucionista, desacreditou-a ainda mais. Atestou a impossibilidade
de que um organismo deixe de ser ele mesmo. As famosas experiências
do biólogo T. Morgam com a mosca da fruta (geralmente
citadas em manuais escolares) elucidam muito bem essa questão:
As mutações, em geral, mostram deterioração,
desgaste ou desaparecimento geral de certos órgãos;
nunca desenvolvem um
órgão ou função nova; a maioria
provoca alterações em caracteres secundários
tais como cor dos olhos e pelos, sendo que, quando provocavam
maiores modificações, eram sempre letais; os mutantes
que se equiparam à mosca normal, no que diz respeito
ao vigor, são uma minoria e, mutantes que tenham sofrido
um desenvolvimento realmente valioso na organização
normal, em ambientes normais, são desconhecidos.
Darwin fraudou
E se a realidade não colabora, pior para ela, diria Darwin. Os escândalos sobre falsificações foram uma constante na história do evolucionismo. O próprio pai da teoria fraudou. No seu livro “As expressões das emoções no homem e nos animais” foi utilizada uma série de fotografias forjadas a fim de comprovar suas hipóteses.
E ainda recentemente foi descoberto mais um embuste: o archeoraptor. Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse achado como sendo a ligação entre as atuais aves e os dinossauros. Não passava de uma mistura mal-ajambrada de peças de diversos fósseis.
O evolucionismo não é científico!
Estamos diante de um fato insólito na história
da ciência. A teoria da evolução, de Darwin
a nossos dias, não só não se confirmou,
mas se tornou cada vez mais insustentável. Entretanto,
ela continua sendo defendida e propalada como verdadeiro dogma.
É uma vaca sagrada contra a qual ninguém tem o
direito de discordar, apesar de seu inteiro despropósito.
Porque tanta insistência? Haverá por detrás
disso uma segunda intenção de seus propugnadores
(ou pelo menos de uma parte deles)? Engels dá-nos uma
pista numa de suas cartas a Marx: “o Darwin que estou lendo
agora é magnífico. A teologia não estava
destruída em algumas de suas partes, e agora isso acaba
de acontecer”.
Reside nisso toda a questão. Aceita-se o evolucionismo
para não se aceitar a Deus. Desde a sua origem, essa
teoria esteve impulsionada mais pelo desejo de prover o ateísmo
de fundamento científico, do que em encontrar a origem
das espécies.
Atribuir ao acaso toda a ordem perfeita e harmônica do
universo é um inteiro disparate. O cientista que toma
essa atitude joga para trás todos os parâmetros
científicos (em nome dos quais ele fala)e lança
mão de argumentos filosóficos que a própria
ciência já desmentiu.
É impossível admitir o acaso como resposta para
um fenômeno tão manifestamente racional como é
o finalismo presente na organização do mundo.
Mesmo Darwin sabia o quanto eram absurdas as suas formulações,
e admitiu a que fins elas serviam: “estou consciente de que
me encontro num atoleiro sem a menor esperança de saída.
Não posso crer que o mundo, tal como vemos, seja resultado
do acaso, e, no entanto, não posso considerar cada coisa
separada como desígnio divino.”
Por tudo isso é que a teoria da evolução não pode reclamar para si a denominação de científica. A obstinação e a atitude de seus adeptos demonstram que o evolucionismo consiste em um movimento filosófico e religioso.
É uma concepção do universo para a qual nada mais é estável, tudo está sujeito a um eterno fluir. E mais ainda, tudo quanto há na vida social, desde o direito até a religião, foi fruto da evolução, inclusive a idéia de Deus.
Essa teoria se espalhou para todos os campos do conhecimento, sobretudo nas ciências humanas. E seus resultados foram funestos, não só para a pesquisa, mas também no campo prático, basta lembrar que ela serviu de fundamento para as mais mortais concepções de Estado que já existiram: o comunismo e o nazismo.
O evolucionismo funciona como fundamento do relativismo contemporâneo. Fato esse , aliás, o único capaz de explicar o porque de se defendê-lo com tanta contumácia, pois, uma vez derrubado este bastião, não há nada que justifique a ideologia relativista, nem na ciência e nem no senso comum das pessoas.
Enfim,
encerramos mencionando a Quinta Via de Santo Tomás de
Aquino, em que o Doutor Angélico lembra que a teleologia
(fim inteligente) presente em todo o universo reclama a necessidade
de Deus. “Vemos que algumas coisas, como os corpos naturais,
carentes de conhecimento, operam em vista de um fim; o que se
conclui de operarem sempre ou freqüentemente do mesmo modo,
para conseguirem o que é ótimo; donde resulta
que chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção.
Mas, assim como a seta é dirigida pelo arqueiro, os seres
sem conhecimento não tendem ao fim sem serem dirigidos
por um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser
inteligente, pelo qual todas a coisas naturais se ordenam ao
fim, e a que chamamos Deus.”
Mauro Corrêa