
Wilfred
                            Grenfell, famoso médico-missionário americano,
                            conheceu uma jovem no navio, quando estava a caminho de seu
                            campo de trabalho no exterior. Apaixonou-se por ela quase
                            imediatamente, e dentro de muito pouco tempo declarou-lhe
                            a sua intenção de casar com ela. Tomada de
                            surpresa, a resposta da moça foi:
                            - Mas como, rapaz, se você nem sabe o meu nome? (Ela
                            queria dizer "sobrenome".) 
                            Rápido como um relâmpago, Grenfell respondeu:
                            - Posso não saber seu nome, mas sei qual vai ser.
                            A moça gostou da saída de Grenfell. Oportunamente,
                            aceitou a proposta e o romance desabrochou num feliz casamento.
                            Passaram muitos anos desafiadores em serviço para Deus.
                            
                            Algum tempo atrás, li acerca de um jovem que estudava
                            num internato das Índias Ocidentais. Um dia, na fila
                            para o almoço, ele expressou de modo inédito
                            a sua escolha da moça que lhe vinha chamando a atenção.
                            Passou para ela um bilhetinho no qual havia rabiscado as palavras
                            de nosso texto. Ele também foi bem-sucedido.
                            Mas nem sempre o resultado é esse. Afinal de contas,
                            os seres humanos têm o direito de escolher; e quando
                            se trata de romance e casamento, o homem propõe - mas
                            a mulher dispõe!
                            
                            Todos os seres moralmente responsáveis têm a faculdade
                            da escolha. Quando nascemos de novo, escolhemos a Cristo, mas
                            na realidade estamos meramente confirmando uma escolha que
                            foi Ele quem fez. Antes que você e eu escolhêssemos
                            a Cristo, Ele já nos havia escolhido. Efésios
                            1:4 nos diz que Deus fez essa escolha em Cristo "antes da fundação
                            do mundo". A escolha incluiu a todos. "Deus não faz
                            acepção de pessoas." Atos 10:34. Ele "deseja
                            que todos os homens sejam salvos". I Tim. 2:4.
                            
                            Nem todas as pessoas, entretanto, serão salvas, porque
                            podemos rejeitar a escolha que Deus fez. Ele poderia, logicamente,
                            forçar-nos a aceitar a escolha dEle, mas nunca o fará porque
                            deseja tão-somente o serviço de amor. Afinal,
                            esse é o único tipo de serviço que vale
                            a pena receber.
                            
                            Muito
                              Mais do que Isso
                              Disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos
                              cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu-lhe
                              o homem de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te o Senhor.
                              II Crôn. 25:9.
Amazias
                            havia formado um exército de 300.000 homens para combater
                            Edom, e depois havia contratado ainda 100.000 mercenários
                            do reino de Israel por 100 talentos de prata. Hoje, essa
                            prata seria equivalente a um milhão de dólares
                            (não muito em termos de gastos militares hoje em dia,
                            mas uma fortuna respeitável naquele tempo).
                            
                            Foi então que certo "homem de Deus", um profeta, chegou
                            com a mensagem. Se Amazias fosse à guerra com seus mercenários
                            israelitas como aliados, o Senhor faria com que ele caísse
                            diante do inimigo, "porque o Senhor não é com
                            Israel". II Crôn. 25:7. Amazias acabaria perdendo os
                            cem talentos, bem como o apoio do exército israelita.
                            Que deveria fazer?
                            
                            Outro dia visitei o gerente de uma casa publicadora que enfrentava
                            um dilema semelhante. Ele aceitara fazer anúncios de
                            certa marca de pasta de dentes de um empresário local,
                            imprimindo-os em sua revista de saúde. Claro que não
                            havia nada de errado com a pasta de dentes, e aquele dinheiro
                            a mais estava ajudando a pagar despesas gerais.
                            
                            Depois, sem pensar, nosso amigo aceitou o anúncio de
                            outro produto da mesma empresa, um produto que não se
                            harmonizava com os princípios de saúde de sua
                            revista. Compreendeu em seguida o seu erro e explicou ao empresário
                            que não poderia imprimir a nova propaganda. O negociante
                            começou a discutir e ameaçou retirar todos os
                            anúncios. Fico feliz em dizer que nosso amigo escolheu
                            desistir dos "cem talentos", em lugar de envolver-se com algo
                            que apontava para uma direção errada.
                            
                            Você já enfrentou um dilema parecido? Alguma vez
                            você já investiu recursos, inocentemente, em algo
                            que prometia amplo retorno, mas que acabou sendo um negócio
                            questionável? Nessas situações, é melhor
                            entrar no reino sem um "olho direito" ou sem a "mão
                            direita" (S. Mat. 5:29 e 30), do que "ganhar o mundo inteiro
                            e perder [quem sabe] a alma". S. Mat. 16:26.
Você Decide
                            Como Agir
                            Sede todos de igual ânimo, compadecidos... não
                            pagando mal por mal, ou injúria por injúria;
                            antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo
                            fostes chamados. I S. Ped. 3:8 e 9.
Os
                            cristãos são chamados a viver a regra áurea,
                            independentemente de como são tratados pelos outros.
                            Isso é contrário à caída natureza
                            humana, mas alguém que se tenha tornado participante
                            da natureza divina é capacitado a viver por esse princípio.
                            
                            Numa tarde, vários anos atrás, Sydney Harris,
                            jornalista de Chicago, e um amigo seu dirigiram-se a uma banca
                            de jornais e revistas. O amigo comprou um jornal e depois agradeceu
                            ao vendedor. Este, por sua vez, mal tomou conhecimento do comprador.
                            
                            - Que tipo mal-humorado, não? - observou Harris.
                            
                            - Faz anos que compro jornal aqui, mas ele nunca responde -
                            disse calmamente o amigo.
                            
                            - Por que, então, você continua a ser educado
                            com ele? - quis saber Harris.
                            
                            A resposta do amigo foi reveladora:
                            
                            - Por que deveria eu deixar que ele decida como devo agir?
                            Quando paramos para pensar nisso, vemos que existe sabedoria
                            verdadeira nessa filosofia. As pessoas que permitem que os
                            outros decidam como elas devem agir, estão entre as
                            mais infelizes do mundo. Todos nós conhecemos gente
                            assim.
                            
                            Alguns têm semelhança com anfíbios. A temperatura
                            corporal dos anfíbios (um tipo de criatura que inclui
                            os sapos e a salamandra-aquática) é 
                            determinada pelo ambiente. Quando a temperatura ao redor de
                            um anfíbio se eleva, a temperatura do corpo dele sobe;
                            quando a temperatura-ambiente baixa, sua temperatura corporal
                            cai.
                            Você conhece alguém, por exemplo, que deixou de
                            freqüentar a igreja porque os membros pareciam indiferentes?
                            Se é verdade que a igreja é 
                            fria, essa pessoa assumiu a temperatura de seu ambiente.
                            
                            Li acerca de dois homens que viviam perto de um pantanal. Nenhum
                            deles gostava de morar ali. Um deles mudou-se. O outro drenou
                            o pântano e tornou-o habitável. Pergunte a si
                            mesmo, assim como eu me pergunto: 
                            "Com qual desses homens eu me pareço mais?"
                            
                            
                          
