
Aninhado
                            num penhasco de cem metros de altura, em Portugal, encontra-se
                            um velho mosteiro. Em 1946, meus pais visitaram aquela impressionante
                            estrutura enquanto esperavam vistos de entrada para Moçambique,
                            então uma colônia portuguesa. Para chegar ao
                            topo, mamãe e papai tiveram de ser amarrados a uma
                            grande cesta de vime. Vários monges os içaram
                            por uma roldana e uma corda presa à cesta.
                            
                            Conta-se que uma vez um turista, tendo-se acomodado confortavelmente
                            na tal cesta para o precário passeio, perguntou a um
                            dos monges com que freqüência a corda era substituída. "Toda
                            vez que ela se rompe", respondeu o monge.
 Se nossa vida depende de algo ou de alguém, queremos
                            ter a certeza de que essa pessoa ou coisa não nos vai
                            deixar "cair" num momento crítico. Assim é a
                            nossa natureza. 
                            
                            Nada de origem humana poderá manter-nos em pé para
                            sempre. Mas no âmbito espiritual há Um que pode,
                            se Lho permitirmos. A promessa é segura: 
                            "O Deus eterno é a tua habitação, e por
                            baixo de ti estende os braços eternos." Deut. 33:27.
                          
