MILAGRES
NÃO SE EXPLICAM
Pr.
Alejandro Bullón
"No capítulo 3 de São João achamos
a história de um homem que não conseguia ser feliz
apesar de estar na igreja e ter abundante conhecimento bíblico.
Esse homem cumpria aparentemente todas as normas, esforçava-se
para ser um bom membro de igreja, tinha até um cargo
de liderança, mas alguma coisa estava errada com ele.
Experimentava uma sensação de vazio na alma, faltava
em sua vida alguma coisa. O pior de tudo é que ele nem
sabia definir o que!
A Palavra de Deus nos faz o seguinte relato: "E havia entre
os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos
judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi,
bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus: porque ninguém
pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for
com ele. Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade
te digo que aquele que não nascer de novo, não
pode ver o reino de Deus". (S. João 3:1- 3)
É possível que Nicodemos costumasse ficar acordado
até as altas horas da noite, sem conseguir dormir. Muitas
vezes, deitado na cama, talvez se perguntasse:
- Meu Deus, o que está faltando? Devolvo meus dízimos,
guardo o sábado, faço trabalho missionário,
canto no coral da igreja, mas sinto que alguma coisa está
errada dentro de mim; tenho a impressão de que de nada
adianta todo o meu esforço. O que está acontecendo
comigo?
Foi talvez numa dessas noites que ele se levantou e procurou
Jesus. Sabia onde achá-lo. Seu problema não era
falta de conhecimento. A tragédia de Nicodemos estava
no fato de nunca ter tido um encontro pessoal com Cristo.
Amparado pelas sombras da noite, dirigiu-se ao lugar que Jesus
estava. No fundo, ele tinha vergonha de que os outros o vissem
procurando ajuda. Afinal, ele era um líder. Os homens
supõem que líderes devem ajudar e não serem
ajudados.
Você percebe o drama desse homem? Cheio de teoria, cheio
de doutrina, cheio de profecias, sozinho, precisando de ajuda,
angustiado, porém impedido, por causa do seu "status",
de correr aos pés de Cristo dizendo:
- Senhor, estou perdido! Ajuda-me, por favor.
Não foi difícil para Nicodemos achar Jesus. Cristo
estava no Monte das Oliveiras. Seus olhares se encontraram.
Era o encontro da paz e do desespero; da calma e da angústia;
da plenitude e do vazio; da certeza e da incerteza. Os olhos
de Cristo olhavam na alma, viam o coração e irradiavam
amor, paz e perdão.
Nicodemos tentou abrir o coração, contar suas
tristezas, falar de seus fracassos, da confusão toda
que o inquietava, mas não conseguiu. Seu orgulho falou
mais alto: "...Rabi, bem sabemos que és Mestre,
vindo de Deus: porque ninguém pode fazer estes sinais
que tu fazes, se Deus não for com ele." (João
3:2)
Jesus fixou os olhos em Nicodemos e viu através deles
uma alma angustiada. Não era de profecias que ele estava
precisando, não era de teologia, nem de doutrina: "Jesus
porém respondeu, e disse-lhe: na verdade, na verdade
te digo que aquele que não nascer de novo, não
pode ver o reino de Deus." (João 3:3)
Em outras palavras:
- Você precisa se converter. Este é seu problema
e enquanto você não experimentar o novo nascimento
não adianta estar na Igreja, conhecer a doutrina, nem
ter um cargo de liderança. Nada substitui a experiência
da conversão.
Aquela declaração foi como uma bofetada no rosto
de Nicodemos: "Disse-lhe Nicodemos: como pode um homem
nascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre
de sua mãe, e nascer"? (João 3:4)
E Cristo, com um ar de tristeza nos olhos disse:
- Pare com isso, Meu filho. Você entendeu perfeitamente
o que Eu quis dizer. Estou falando de conversão porque
este é o ponto de partida de uma vida feliz. Você
vive angustiado e triste porque sua cabeça está
cheia de doutrinas, leis, normas e regulamentos. Você
se sente frustrado porque sempre tentou fazer as coisas da maneira
certa e nunca conseguiu. Hoje, querido filho, quero transformar
seu ser completamente, e você, em lugar de aceitar, tenta
se esconder atrás do preconceito e da ironia?
A história de Nicodemos fica sem conclusão no
capítulo três de João, porque, naquela noite,
ele não aceitou o convite de Cristo. Era duro demais
reconhecer que ele, Nicodemos, o teólogo, o líder,
o bom membro de igreja, não era convertido. Nicodemos
retirou-se triste e frustrado como veio.
Você acreditaria se eu dissesse que o problema de Nicodemos
é também o nosso? Corremos o risco de pensar que,
porque estamos na Igreja, batizados, estamos convertidos. Mas
não é sempre assim. Não podemos confundir
conversão, com convicção. Ambas as palavras
soam parecidas, mas têm significados completamente diferentes.
A primeira tem que ver com o coração e a vida,
a segunda limita-se apenas ao que vai na cabeça.
Um dia desses, alguém nos dá uma série
de estudos bíblicos. Aceitamos as doutrinas da Palavra
de Deus e finalmente decidimos nos batizar. Aí ao sair
do tanque batismal pensamos: "Agora estou convertido".
Convertido? Talvez não seja assim. Estamos convencidos
da doutrina, com certeza, mas estar convencido não significa
estar convertido. E aí começa toda a confusão.
Passamos pela vida como Nicodemos, cheios de teoria e de doutrina,
muitas vezes, sabendo tudo isso desde a meninice, porque nascemos
num lar cristão, mas vivemos com essa permanente sensação
de vazio, de impotência e de fracasso. Queremos amar a
Deus e não conseguimos.
Vamos tentar entender melhor este assunto da conversão.
Para isso temos que relembrar o Éden. Lá encontraremos
Adão e Eva, recém-saídos das mãos
do Criador. Eles eram seres perfeitos, tinham sido criados assim,
sem propensão para o pecado, com capacidade de obedecer.
Eles se deleitavam na obediência. Obedecer para eles era
tão fácil como para você é respirar.
Não precisavam se esforçar para isso. Tinham uma
natureza perfeita.
O problema começou quando eles pecaram, porque nesse
instante, eles perderam sua natureza perfeita e adquiriram uma
natureza estranha, incapaz de obedecer e que se deleita nas
coisas erradas da vida. Chamaremos isso de natureza pecaminosa.
Com essa natureza pecaminosa o homem não consegue mais
obedecer. Agora, o que para ele fica simples como respirar são
a desobediência e o pecado.
Infelizmente quando nascemos, viemos a este mundo com essa natureza
e com ela é impossível obedecer. É isso
o que a Bíblia diz: "Pode o etíope mudar
a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também
vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal".
(Jeremias 13:23)
"Enganoso é o coração, mais do que
todas as coisas, e perverso: quem o conhecerá?"
(Jeremias 17:9)
- Pastor - você deve estar se perguntando - isso quer
dizer que eu nunca conseguirei obedecer?
- Do jeito que você nasceu - respondo - com essa natureza
que recebeu de seus pais, não.
Foi isto o que Cristo quis dizer a Nicodemos quando falou: "Se
alguém não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus".
Para ilustrar este assunto imaginemos que um dia um lobo comece
a observar a vida das ovelhas e depois de um certo tempo chegue
à conclusão de que o melhor modo de vida é
a vida das ovelhas e decida juntar-se a elas. Para isso, coloca
uma pele de ovelha em cima e passa a conviver com elas.
Como você acha que ele se sentirá quando chegar
a hora de comer e as ovelhas comerem com prazer o capim verde?
Você acha que ele se deleitará comendo capim?
Suponhamos também que ele seja um lobo honesto e não
queira voltar atrás na decisão que tomou, você
acha que cinco ou dez anos depois ele finalmente aprenderá
a gostar de capim? Não, claro que não, porque
ele é lobo, com paladar de lobo e com a natureza de lobo.
Continuemos imaginando a vida de um lobo em meio às ovelhas.
A princípio talvez ele se esforce para viver exatamente
como as ovelhas vivem, embora tudo isso seja contrário
à sua natureza. Mas o tempo vai passando, o estusiasmo
da decisão que tomou vai diminuindo e finalmente, depois
de um ou dois anos, esse lobo não consegue mais ficar
amarrado a um tipo de vida alheio à sua natureza. Aí,
um dia, quando as ovelhas estão dormindo, ele se levanta
em silêncio e vai embora.
Longe do rebanho, tira a pele de ovelha e vive como lobo, come
como lobo, enfim, faz tudo que os lobos fazem. Depois de ter
dado rédea solta a seus instintos e gostos de lobo, ele
retorna, coloca novamente a pele de ovelha e no sábado
está com as ovelhas, como se nada tivesse acontecido.
Nada? Infelizmente, aconteceu sim, e ele sabe disso e ele chora
em silêncio por isso.
Um dia, não conseguindo suportar mais esse tipo de vida,
clama do fundo de seu coração:
- Ó Deus, Tu sabes que quero ser ovelha de verdade, mas
Tu conheces minha verdadeira natureza, sou um lobo, nasci lobo,
não tenho culpa de ter nascido assim. Mas, ó Deus,
por favor, não quero ser mais lobo, quero me tornar uma
ovelha de verdade. Faze alguma coisa por mim.
E Deus faz o milagre da transformação. Com um
toque milagroso, converte esse lobo numa ovelha de verdade,
com coração de ovelha, com paladar de ovelha,
com mente de ovelha.
É justamente isso o que Deus está prometendo:
"Então espalharei sobre vós, e ficareis purificados:
de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos
vos purificarei. E vos darei um coração novo,
e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei
o coração de pedra da vossa carne, e vos darei
um coração de carne". (Ezequiel 36:25 e 26)
Pedro disse: "Pelas quais eles nos tem dado grandíssimas
e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes
da natureza divina, havendo escapado da corrupção,
que pela concupiscência há no mundo". (II
Pedro 1:4)
Entendeu meu amigo? Deus está prometendo nos dar uma
nova natureza, a natureza de Cristo, que se deleita na obediência.
Um novo ser, você compreende? Um ser capaz de amar um
ser que queira obedecer, um ser que se deleite em fazer a vontade
de Deus. Não é uma promessa maravilhosa? Ninguém
vê, porém, o milagre acontece porque a promessa
não é humana, é divina.
Desenvolvi o primeiro ano de meu ministério numa favela,
em Lima, no Peru. Era um morro habitado por gente necessitada
e carente, em sua maioria. Certo dia, andando pelos estreitos
caminhos daquele morro, fui surpreendido por um cachorro que
começou a latir. Inexperiente, cometi a imprudência
de correr e em poucos segundos não era só um,
mas um bando de cachorros corria atrás de mim. Assustado
tive que empurrar a porta de uma casa e me esconder dos cães
enfurecidos. Mas, quando percebi onde estava, preferi que os
cachorros me pegassem lá fora.
Era um quarto escuro e pouco ventilado, iluminado por duas velas
grandes no centro de uma mesa. Havia um cheiro horrível.
Em cima da mesa podia-se ver uma pequena montanha de cinzas
de cigarro e folhas de coca. Em torno da mesa, mulheres bêbadas
e no chão, garrafas vazias de bebidas alcoólicas.
Em fração de segundos, me vi rodeado pelas mulheres.
Pedi desculpas. Expliquei que tinha entrado por causa dos cachorros,
mas de nada adiantou. Tive que ser de certo modo, mal educado,
e à força consegui sair.
Alguns dias depois, uma daquelas mulheres abordou-me na rua:
- Foi você que entrou em casa outro dia perseguido pelos
cachorros?
- Sim - disse - e pedi desculpas mais uma vez.
- Desculpas? - surpreendeu-se - não senhor, acho que
nós é que temos que nos desculpar.
Expliquei para ela que eu era pastor e que estava pregando todas
as noites, no salão na parte alta do morro e convidei-a
para assistir as nossas conferências.
Aquela noite, para minha surpresa, ela esteve lá. Tinha
bebido bastante e dormiu durante a pregação. Ela
retornou todas as outras noites, sempre bêbada, dormia
enquanto eu pregava.
Um dia, ela me procurou:
- Pastor - disse, angustiada e cheirando a álcool - preciso
falar com o senhor. Minha vida é uma tragédia.
O senhor pode pensar que eu não entendo nada do que fala
porque sempre estou bêbada, mas infelizmente, entendo
tudo pastor, e estou desesperada.
Olhei para ela com simpatia. Era fácil ver no rosto,
nos olhos, nas lágrimas que resistiam em sair, a tragédia
de uma vida sem Cristo. Ela era uma alcoólatra inveterada.
- Pastor - ela continuou - eu tive uma família bonita,
um marido honesto e trabalhador e filhos maravilhosos. Não
vivíamos na abundância, mas nunca faltou o pão
de cada dia, até que fiquei viciada na bebida. Não
sei como aconteceu. Cheguei a um ponto em que a bebida era o
mais importante em minha vida. Às vezes meu marido chegava
à noite cansado de trabalhar e me achava bêbada,
os filhos com fome e abandonados. Esse foi o início da
desgraça. Ele começou a me bater, mas nem assim
eu parava de beber. A vida em casa tornou-se insuportável.
Um dia, enquanto ele estava no trabalho, tive a coragem de pegar
minhas roupas e abandonar o lar, o marido e os filhos, o menor
dos quais tinha apenas dois anos. Aí, vim morar neste
morro onde, para sobreviver, me entreguei a uma vida de promiscuidade
e abandono.
Doía muito ver como o pecado arruina completamente a
vida de uma pessoa e a leva muitas vezes a cometer coisas que
a própria pessoa não entende depois.
- Todo este tempo em que estive assistindo às conferências
- seguiu falando a mulher - tenho sentido que minha vida não
pode continuar assim; tenho que parar de beber. Mas pastor,
quando estou lúcida, lembro de meus filhos, de meu marido
e a angústia toma conta de mim, então, para esquecer
torno a beber e assim minha vida entrou num círculo vicioso.
A promessa de Deus é que "Ele nos libertará
das concupiscências deste mundo". "Ele nos manterá
sem queda". "Ele nos dará uma nova natureza".
"Ele transformará o nosso ser". E foi isso
o que aconteceu com aquela mulher. Desde o fundo do poço
de desespero e culpabilidade, desde as profundezas das sombras
de miséria e angústia, ela clamou a Deus: "Ó
Senhor transforma meu ser, muda o rumo de minha vida, liberta-me
da escravidão do vício que me domina, dá-me
uma nova natureza". E Deus a ouviu. Ninguém viu,
mas o poder de Deus criou uma nova criatura.
Ela largou a bebida, mas passou a conviver com a tristeza do
abandono do marido e dos filhos. Era uma realidade lacerante
e fazia sangrar o coração. Doía vê-la
sofrendo e foi por isso que procurei seu marido.
Homem bom, aquele. Levantava-se toda manhã de madrugada,
preparava a comida para os filhos e rumava para o trabalho.
O garoto mais velho de doze anos, esquentava depois os alimentos
para os irmãos mais novos. O homem retornava para casa
à noite, cansado e ainda tinha que arrumar a casa e lavar
a roupa. Era uma vida sacrificada.
Foi difícil falar alguma coisa vendo um quadro semelhante.
Finalmente, após algumas visitas, disse para ele que
vinha em nome da esposa. Ele mudou de atitude. Quase cuspindo
fogo pelos olhos, disse:
- Não me fale dessa mulher, ela arruinou minha vida e
a vida dos meus filhos, aliás, ela acabou com a nossa
vida porque o que nós vivemos hoje não é
mais vida.
Os dias foram passando e com o tempo tornamo-nos amigos. Falei
para ele que a esposa que o abandonara tinha morrido, que hoje
aquela era outra mulher, que não bebia mais e que sofria
por ter abandonado a família.
O Espírito de Deus consegue coisas que para o homem são
impossíveis. Meses depois, ele aceitou ver a esposa.
Marcamos o encontro. Aquela noite orei a Deus e pedi que fizesse
mais um milagre na vida dessa mulher, que tocasse o coração
daquele homem, que reconstruísse aquele lar desfeito
pelo pecado.
Existem momentos que marcam a vida para sempre. Aquele foi um
desses momentos na minha vida. Lá estava o marido, rodeado
dos filhos. A mulher aproximou-se e caiu aos pés deles.
- Perdoem-me - disse ela chorando - perdoem-me, eu não
mereço, mas por favor me perdoem. Já perdi todos
os direitos que tinha, não sou ninguém, apenas
quero que me permitam cuidar de vocês. Serei uma serva,
nunca reclamarei de nada, só quero ficar perto e cuidar
de vocês e fazer tudo o que deixei de fazer...
Foram momentos dramáticos e emotivos. No silêncio
do coração continuei orando. De repente o homem
levantou a mulher e perguntou:
- Você não bebe mais?
- Não. Há meses que Cristo tirou a bebida de mim.
- É inacreditável - completou o marido emocionado.
- Quando o pastor falou que você não bebia mais,
eu não acreditei, quis conferir com meus próprios
olhos, mas é verdade, você não bebe mais.
Você diz que Cristo foi que tirou a bebida de você?
Então eu quero conhecer o Cristo que foi capaz de fazer
esse milagre.
Meses depois tive a alegria de ver batizados aquele homem, sua
mulher e o filho mais velho de doze anos.
Como Deus transforma? Não sei. Mas eu sei que Ele é
capaz de mudar. Ao longo de meu ministério tenho visto
muitas vidas transformadas. Marginais, jovens viciados em drogas,
bêbados, homens e mulheres que pareciam não ter
mais esperança de recuperação. E se Deus
foi capaz de transformar todos eles, não poderá
também transformar nosso ser?
- Pastor - você dirá - eu não sou um marginal,
bêbado ou drogado!
Eu sei. Mas Nicodemos também não era assim, e
Cristo disse para ele:
- Você tem que nascer de novo, você precisa que
Eu mude sua vida, você precisa de uma nova natureza".
Isso não é maravilhoso? O milagre da conversão
pode acontecer. Com você, comigo, com qualquer um que
O aceitar. Deus quer fazer um milagre em você: o milagre
da conversão.
Espero que você diga em seu coração:
- Senhor, eu aceito o milagre!
ORAÇÃO
Pai querido, vim a este mundo carregando uma natureza pecaminosa
que me arrasta para o mal e por isso preciso que operes em mim
o milagre da transformação. Senhor, ouve o clamor
silencioso de meu coração que se abre a Ti. Em
nome de Jesus. Amém. |