O
Príncipe da Paz
Porque um Menino nos nasceu, um
Filho se nos deu; o governo está
sobre os Seus ombros; e o Seu nome
será: Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe
da Paz. Isa. 9:6.
Jesus é muitas
vezes chamado o Príncipe
da Paz, mas incontáveis guerras
têm sido paradoxalmente travadas
em Seu nome durante os últimos
dois mil anos.
Havia uma estrela de prata pendurada
na Igreja da Natividade, em Belém,
sobre o suposto local do nascimento
de Jesus. Visitei essa gruta em
1959, quando participei de uma excursão
pelas terras bíblicas. Vi
uma estrela feita no chão,
sob a manjedoura. Mas não
pude ver nenhuma estrela de prata
pendurada. Mais tarde fiquei sabendo
que havia uma estrela, sim, mas
que havia sido removida uns cem
anos antes.
Em 1853 aquela estrela se havia
tornado o foco de uma discussão
que causou, em pouco tempo, a Guerra
da Criméia. Tudo começou
quando um clérigo da Igreja
Ortodoxa Oriental decidiu substituir
a estrela por uma outra da própria
igreja. O clérigo do rito
latino discordou. O primeiro era
apoiado pela Rússia: o segundo,
pela França. Quando a Turquia
se colocou ao lado da França,
a Rússia foi à guerra
contra a Turquia. A França,
a Grã-Bretanha e a Sardenha,
por sua vez, declararam guerra contra
a Rússia. A guerra durou
três longos anos e resultou
em dezenas de milhares de soldados
mortos e feridos. Por fim, os aliados
venceram. O lado irônico do
fato é que a estrela de prata,
o centro da contenda, foi retirada
permanentemente dois anos depois
da guerra, mas deixou um legado
de má vontade que durou muito
tempo.
Você já parou para
pensar por que Cristo tem sido tão
freqüentemente ligado à
guerra e ao derramamento de sangue,
quando Ele é o Príncipe
da Paz? Não é Cristo
que causa essas guerras. Elas são
causadas por indivíduos que
professam ser Seus seguidores (ver
S. Tiago 4:1 e 2), mas aparentemente
nunca experimentaram, e portanto
não revelam por suas ações,
a paz da qual Jesus é o príncipe
(ver S. João 16:33).
Esta é a época do
ano em que os pensamentos de muitos
se voltam para o nascimento do Príncipe
da Paz. Que seja também o
tempo em que os seus e os meus pensamentos
se voltem para Ele. Que Jesus nasça
outra vez no seu coração
e que você experimente sempre
a paz que Ele oferece - a paz "que
excede todo o entendimento".
Filip. 4:7.
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BOAS
NOVAS DE GRANDE ALEGRIA
Uma pobre menina que vivia pela
rua adoeceu na ocasião do
Natal e foi internada num hospital.
Ali aprendeu a história de
Jesus, como Ele veio ao mundo para
salvar-nos. "Cabinho de Vassoura"
era o apelido que os companheiros
de rua tinham dado à menina.
Um dia ela falou baixinho com a
enfermeira: "Gosto daqui; estou
passando muito bem aqui ; com certeza
terei de sair do hospital quando
ficar boa. Mas vou levar comigo
ao menos alguma coisa dos bons tempos
passados aqui. A senhora soube que
Jesus nasceu?"
"Sim, soube", respondeu
a moça. "Fique quietinha
agora, não deve falar".
"Sabia? Pensei pelo seu olhar
que a senhora não soubesse
de Jesus, e ia contar-lhe alguma
coisa dEle".
"Pensava por causa do meu olhar...?",
perguntou a enfermeira, esquecendo-se
da ordem de silêncio.
"Oh, parece estar, como quase
todo o mundo, descontente. Parece-me
que nunca ouviu de Jesus. Não
se deve ficar triste quando se sabe
que Jesus já veio ao mundo
para nos salvar."
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UMA
IMPRESSIONANTE CELEBRAÇÃO
DO NATAL
Cristo
foi a dádiva de Deus a todos
os povos - Luc. 2:11; e é
justo que pessoas de todas as raças
e climas celebrem a Sua vinda ao
mundo.
Na primeira época de Natal
após a libertação
das Ilhas Filipinas das mãos
dos japoneses em dezembro de 1945,
houve uma interessante celebração
em Manila, na qual muitos povos
foram representados. Um grande coro
foi planejado e com o auxílio
das forças navais e militares,
o diretor do mesmo organizou-o com
duzentas vozes. Neste coro cantaram
cristãos de todas as cores;
brancos, pretos, mestiços,
amarelos e vermelhos. Este coro
cantou, acompanhado de uma orquestra
de 150 instrumentos, o Messias de
Handel. Talvez nunca antes tivesse
sido possível reunir um corpo
de cristãos de todos os cantos
do mundo, sem preconceito de raça
ou cor, para cantar com suas vozes
e seus corações -
"Aleluia - pois o Senhor Deus
Onipotente reina."
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DOZE
PRESENTES DE NATAL
Uma
devotada e empreendedora esposa
de pastor, já avançada
em anos, e que possuía pouco
dos bens deste mundo, era professora
de uma classe da Escola Dominical,
composta de 12 meninos menos privilegiados.
Ela amava estes meninos e orava
a fim de que cada um achasse o Salvador.
A referida senhora era notável
por causa de seus auxílios
aos necessitados. Quando o Natal
se aproximou desejou dar aos meninos
presentes práticos que estivessem
de acordo com o espírito
do dia. Ela arrecadou entre amigas
casacos e capotes que estivessem
em bom estado, mas já encostados.
Quando conseguiu o número
suficiente, desmanchou-os, lavou,
recortou e costurou doze capotes.
Este foi seu presente de Natal para
aqueles pobres meninos, como prova
de seu amor por eles.
Como eles ficaram orgulhosos, e
como agradeceram a sua bondosa professara
que tanto fizera por eles! Estas
dádivas se tornaram um meio
pelo qual aqueles doze rapazes vieram
a dar seu coração
e sua vida a Jesus. Há pouco
tempo esta professora foi chamada
para o Lar Celestial. No funeral,
os doze meninos sentaram-se juntos,
vestindo seus capotes, os quais
ela fizera com as próprias
mãos.
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O
NATAL NOS TRAZ O SALVADOR
Um
jornal diário de Calcutá,
Índia, relata a entrevista
entre um pastor evangélico
e um jovem brâmane.
Durante a conversa disse o jovem:
"Encontro no cristianismo muitas
doutrinas que também constam
entre as doutrinas do hinduísmo.
Porém, os senhores têm
uma coisa na sua religião
que nós não temos."
"O que é que nós
temos que não se encontra
no hinduísmo?" perguntou
o pastor? A resposta foi tocante.
"Um Salvador," disse ele.
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CÂNTICOS
DE NATAL NA CHINA
Em
um programa de Natal organizado
na Universidade de Nanquim foi apresentado
"Noite Feliz" ou "Noite
de Paz" e ilustrado com slides
coloridos feitos por um artista
chinês. Quando chegamos, a
Capela estava tão cheia de
crianças, senhoras com bebês
e mendigos que quase não
havia lugar para os estudantes.
Comecei a murmurar desapontada,
pois todos tinham ouvido falar dos
quadros e lá estavam, para
vê-los.
Por que não podemos aqui
na Universidade, na capital, fazer
um programa de acordo com nossos
planos, lindo e digno?" perguntei.
As luzes se apagaram. Os quadros
mostraram como a cântico foi
escrito. Então foi projetada
na tela a letra do hino "Tudo
é Paz". As estrofes
uma por uma em grandes caracteres
chineses - e ao lado da estrofe
escrita uma figura colorida ilustrando-a.
Como uma grande onda, o auditório
se levantou e cantou. Os estudantes,
com suas boas vozes, uniram-se às
nossas em um grande coro. As crianças
aclamavam. O cântico estava
barulhento demais para "Noite
de Paz". Mas não podíamos
evitá-lo. Não podíamos
parar. Cantamos outra vez o hino
todo. Era como um dique quando se
rompe, e as águas se precipitam
com impetuosidade sempre crescente
para a liberdade. Deste modo foram
os cânticos de Natal naquele
ano. No fim do trabalho eu estava
queimada de vergonha por ter desejado
que os mendigos e crianças
não tivessem vindo, e disse
a mim mesma: "Que seria se
eles não tivessem vindo?"